Tsugouharu Foujita

Tsugouharu Foujita - Eneide e Mucio Leão

Eneide e Mucio Leão

desenho sobre pergaminho
1932
30 x 27 cm
assinatura inf. dir.
Fotografia colada no verso: Identificados Foujita, Eneida de Moraes, Madaleine e Múcio Leão/ Rio de Janeiro:1931, com assinatura do artista.
Etiquetas no verso:
"Jean-Paul Ledeur à Paris, 61 rue Raymond Losserand"; "FOUJITA, Tsuguharu - 1886 -1968 / Eneida e Mucio Leão, desenho, assinado e datado 1932 a direita/ 30 x 27" (manuscrito desenho s/ pergaminho); "Bolsa de Arte do Rio de Janeiro"; "Tsuguharu Foujita / Eneida e Mucio Leão, desenho s/ pergaminho/ 30 x 27 /jan. 1932 Rio de Janeiro / Coleção Yashichi Kojima/ Brasil / Catalogado Sylve Boisson 1932 91"; "Florestano Leiloeiro Oficial /Bolsa de Arte do Rio de Janeiro/ Leilão: dias 9 e 10 de outubro de 1973 às 21hs.".
Tsugouharu Foujita - Nu deitado

Nu deitado

grafite sobre papel
1927
65 x 90 cm
assinatura sup. dir.
Registro de autenticidade emitido por Sylvie BUISSON. Ex-Coleção Manabu Mabe.

Tsugouharu Foujita (Tóquio, 1886)

Tsuguharu Foujita, nascido como Leonard Foujita em Tóquio, Japão, em 1886, foi um pintor e ilustrador de renome internacional, conhecido por sua fusão única de influências artísticas japonesas e ocidentais. Ele estudou pintura na Escola de Belas Artes de Tóquio e logo ganhou destaque na cena artística japonesa.

No entanto, Foujita buscava expandir seus horizontes artísticos e, em 1913, mudou-se para Paris, onde se tornou parte da vanguarda artística da cidade. Lá, ele se envolveu com artistas como Amedeo Modigliani, Pablo Picasso e Henri Matisse, ganhando reconhecimento por suas pinturas de estilo único que combinavam elementos da arte japonesa com técnicas ocidentais, especialmente o uso de tinta guache sobre tela.

Foujita alcançou grande sucesso na década de 1920, tornando-se uma figura proeminente na cena artística parisiense. Sua obra muitas vezes retratava figuras femininas delicadas, gatos (que se tornaram uma marca registrada de sua arte), além de temas religiosos e cenas do cotidiano.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Foujita retornou ao Japão, onde enfrentou críticas por suas conexões com o regime nazista. Após a guerra, ele se converteu ao catolicismo e passou a pintar uma série de obras religiosas notáveis.

Foujita eventualmente retornou a Paris e, em 1959, naturalizou-se francês, adotando oficialmente o nome "Tsuguharu Foujita". Ele continuou a pintar e expor internacionalmente até sua morte em 1968, deixando para trás um legado duradouro na arte do século XX, com suas obras hoje em coleções de prestígio em todo o mundo.