Maria Bonomi
Maria Bonomi (Meina, Itália 1935)
Gravadora, escultora, pintora, muralista, curadora, figurinista, cenógrafa, professora.
Maria Anna Olga Luiza Bonomi chegou ao Brasil em 1946, fixou-se em São Paulo. Estuda pintura e desenho com Yolanda Mohalyi (1909-1978), em 1951, e com Karl Plattner (1919-1989), em 1953. No ano seguinte, inicia-se em gravura com Lívio Abramo (1903-1992). Realiza a sua primeira individual em São Paulo, em 1956. Nesse ano, recebe bolsa de estudos da Ingram-Merrill Foundation e estuda no Pratt Institute Graphics Center, em Nova York, com o pintor Seong Moy (1921). Em paralelo, cursa gravura com Hans Müller e teoria da arte com Meyer Schapiro (1904-1996), na Columbia University, também em Nova York. De volta ao Brasil, freqüenta a Oficina de Gravura em Metal com Johnny Friedlaender (1912-1992), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1959. No ano seguinte, em São Paulo, funda o Estúdio Gravura, com Lívio Abramo, de quem é assistente até 1964. A partir dos anos 1970, passa a dedicar-se também à escultura. Produz painéis de grandes proporções para espaços públicos. Em 1999, defende a tese de doutorado intitulada Arte Pública. Sistema Expressivo/Anterioridade, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP.
Comentário Crítico
Para Maria Bonomi, o trabalho com a xilogravura é uma experiência que oferece ilimitadas possibilidades de criação artística. Ao expor na 5ª Bienal de Paris, em 1967, na qual recebe o primeiro prêmio, luta para que as gravuras sejam expostas em paredes, e não em balcões ou vitrines, como páginas de livros, o que era usual na época. Assim, modifica-se a relação do público com a gravura, e também do artista no exercício de gravar.
O gravador lida sempre com questões relacionadas à matriz e à imagem impressa: ao trabalhar madeira ou metal, o registro é diferente daquele obtido no papel. Nas matrizes estão as marcas da relação do artista com a matéria, do impulso e dos gestos que criam a obra. Para a gravadora Renina Katz (1926), Maria Bonomi revela em seus trabalhos alguns desses jogos fascinantes do universo da gravura. Em 1972, apresenta as Solombras, transparentes e coloridas, moldadas em poliéster com base em matrizes de madeira. Já em 1976, realiza os Epigramas, obras fundidas em metal com base em peças de barro, em que produz linhas e sulcos, explorando cheios e vazios e revelando a essência do gesto do gravador.
A artista insiste, ao longo de sua carreira, nas grandes tiragens, que permitem o acesso às obras pelo maior número de pessoas; para tanto utiliza também a litografia. Inova ao produzir em grandes formatos (alguns trabalhos com mais de dois metros de largura), demonstrando o desejo de conferir maior vigor e impacto estético às gravuras. Outro ponto importante em sua obra é a utilização da cor em tonalidades variadas e inesperadas.
Além de gravuras a artista continua produzindo relevos em concreto ou metal, dispostos em vários espaços públicos de São Paulo como na Igreja Mãe do Salvador, no Palácio dos Bandeirantes e na estação de metrô Jardim São Paulo. Nesses murais, Maria Bonomi parte da experiência como gravadora, explorando o grafismo resultante dos sulcos da gravura em madeira. As texturas e a gestualidade, são transferidas para o concreto ou metal. Problematizando o mito da peça única, a artista também desenvolve projetos na área de vestuário (camisetas, gravatas, echarpes).
Maria Bonomi é presença importante no cenário da gravura brasileira. Nas palavras de Lívio Abramo: "Vitalidade, veemência, paixão, ousadia formal são as características da obra gráfica desta artista que soube transmitir às suas gravuras a paixão de seus sentimentos e a densa expressividade da síntese formal".1
Notas
1 Livio Abramo, texto do catálogo Maria Bonomi Xilograbados Litografia, Centro de Estudos Brasileiros (Asunción, Paraguay), citado em BONOMI, Maria. Xilografias de Maria Bonomi. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.
Críticas
"O ornato, manifestação da composição como ritmo, expõe a emoção artística em Maria Bonomi. Em sua pesquisa, concebem-se composições monumentais, memoráveis do sulco, que se pereniza. Pois não é a figura que importa, são as direções rítmicas que os sulcos constroem. Retendo de Lívio Abramo a máxima de que o traço deixado por cada instrumento é uma linguagem, Maria Bonomi desenvolve os jogos rítmicos do traço-sulco, que é luz, luz pulsátil, luz que constrói. Já as suas primeiras gravuras a evidenciam interessada no sulco, mas também no uso: em bienal parisiense dos anos 60, ela insiste em expor a gravura na parede, lugar da pintura, contradizendo, com isso, a praxe da exibição em mesa. Pensando o uso, Maria Bonomi interroga a gravura quanto à dimensão; todavia, a composição rítmico-geométrica discute menos a dimensão do que a escala, pois, mesmo nas impressas em pequenos formatos, a composição lança a visão para fora do suporte.
O sulco é a invasão da matéria, tornada palpável pela resistência que o gravador nela encontra e à qual vence. É aqui que a emoção da gravura melhor se apreende: nos sulcos, Maria Bonomi declara sua emoção de gravar, sendo a matriz o essencial da obra do gravador, e a estampa não mais que a derivada da ação primitiva. A matriz pode ser construída tanto na madeira quanto no barro ou em outro material. Por sua vez, a matriz pode ser passada para os mais diversos suportes, como o papel, o alumínio, o poliéster, o concreto. Ir da mesa para a parede e desta para o painel de concreto implica o uso, concretizado como socialização da obra, voltada para o passante. Como os das xilogravuras, os sulcos das matrizes reproduzidas no concreto destinam-se a saguão do hotel. Com ripas e cordas, Maria Bonomi constrói os sulcos da Construção de São Paulo, gravura-relevo erguida em estação do metrô da cidade".
Leon Kossovitch e Mayra Laudanna
KOSSOVITCH, Leon; LAUDANNA, Mayra. Gravura no século XX. In: GRAVURA: arte brasileira do século XX. Ricardo Resende. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 32.
Depoimentos
"Um dia eu entrei numa exposição do Lívio Abramo... Foi um acontecimento revelatório, mágico... Entrei numa exposição dele e fiquei extremamente impressionada com aquilo. Foi uma revelação desta luz, desta intimidade, destes pequenos planos... Eram pequenas superfícies que tinham uma importância enorme... É como se você estivesse entrando em paisagens infinitas... Aquilo era simultaneamente enorme e pequenino, era algo de transformação, de magia... Eu enlouqueci e fui procurá-lo, pedir para trabalhar com ele. Ele disse que não estava dando aula, que não dava aula e... , enfim, comecei a insistir... Afinal ele disse para que eu uma vez por semana aparecesse na casa dele e passei a freqüentá-la muito. (...) Aos poucos fui começando estas formas, a fazer grandes pranchas com vegetais, com flores... Isso em torno de 1956, quando então ele me convidou para uma exposição. (...) Neste ponto as coisas começaram a correr, eu começando já a me virar um pouco sozinha, indo parar com uma bolsa em Nova York, no Pratt Institute, onde fui trabalhar com um chinês, Seong Moy, e na Columbia University, em um curso de gravura do professor Hans Müller (...) Esse chinês foi que me levou a cor, a mexer com as possibilidades de impressão, dos papéis, dando-lhes um outro valor... A minha imagem começou a ficar maior e eu consegui trabalhar com isso enquanto linguagem pura... Mas ainda era um ensinamento, a instrumentação, do Lívio (...).
Quando eu voltei para o Brasil em 1960, o Lívio estava montando o Estúdio Gravura e já me chamou para trabalhar como sua assistente. Isso seis anos depois de eu ter ido procurá-lo... Em 1964 ele foi embora (...).
Se você considerar que o sulco pode ir para qualquer suporte... , o papel também não é o fim. A estampa diz apenas uma parte da emoção da gravura, que é a matriz (...) A mesma matriz pode ser estampada, pode ser passada para o poliéster, pode ser passada para o concreto... Ela pode ser passada para qualquer suporte que reproduza a emoção... Porque não é somente o branco, é o sulco. (...)
A escultura havia saído do pedestal, a pintura havia saído do cavalete... Mas a gravura tinha de estar na mesa!... Foi uma briga grande minha. (...) E tem o problema que é você conseguir manter o rigor, o espírito de gravura, no talho, no corte, na emoção... , porque senão você começa apenas a fazer gigantismo... Essa foi a grande preocupação minha: conseguir criar para a parede. (...) Da parede eu fui para os painéis de concreto em função do sentido social da distribuição. Porque se eu consigo ter uma parede de concreto na Avenida Paulista, ou em outro lugar qualquer, num espaço coletivo... , eu consigo sensibilizar muito mais gente para o sulco do que se eu estivesse simplesmente fazendo uma gravurinha..."
Maria Bonomi a Renato P. Dória 1995/1996
DÓRIA. Renato P. A xilogravura em Maria Bonomi e Renina Katz. Revista de História da Arte e Arqueologia. Unicamp,Campinas, n. 2, p. 306-307, 309, 1995.
Exposições Individuais
1956 - São Paulo SP - Gravuras e Monografias, no MAM/SP
1958 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Galeria Roland de Aenlle
1971 - Munique (Alemanha) - Individual, na Galerie Buchhloz
1971 - Rio de Janeiro RJ - Maria Bonomi: xilografias, no MAM/RJ
1972 - São Paulo SP - Módulos Solombras M.S.2., na Galeria Cosme Velho
1975 - Rio de Janeiro RJ - Xilografias: Transamazônia-China, na Galeria Bonino
1975 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1975 - Brasília DF - Xilografias: Transamazônica-China, na Oscar Seráphico Galeria de Arte
1975 - São Paulo SP - Xilografias: Transamazônica-China, na Galeria Cosme Velho
1984 - São Paulo SP - Epigramas, na Galeria Múltipla de Arte
1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Múltipla de Arte
1990 - Curitiba PR - Espaço Escavado: xilogravuras de Maria Bonomi, no Centro Cultural Palacete Leão Junior
1994 - Lisboa (Portugal) - Maria Bonomi: xilografia, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1999 - São Paulo SP - Maria Bonomi: registros
2000 - São Paulo SP - Maria Bonomi - Registros, no Memorial da América Latina
2000 - Skopje (Iugoslávia) - Individual, no Museum of Contemporay Art
2004 - São Paulo SP - Individual, no Centro Universitário Maria Antonia
Exposições Coletivas
1952 - São Paulo SP - Coletiva de alunos de Yolanda Mohalyi, no Masp
1955 - Neuchâtel (Suíça) - Arts Primitifs et Modernes Brésiliens, no Musée d'Ethnographie de Neuchâtel
1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações - premiada como a mais jovem expositora
1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1956 - São Paulo SP - Gravuras e Monografias, no MAM/SP
1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus.
1959 - Paris (França) - 1ª Bienal de Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP - prêmio aquisição
1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1959 - Washington (Estados Unidos) - Pan American Union, no Smithsonian Institution
1960 - Buenos Aires (Argentina) - 1º Certame Latino-Americano de Xilogravura
1960 - Cidade do México (México) - 2ª Bienal Interamericana do México, no Palácio de Belas Artes
1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Jerusalém (Israel) - 12 Artistas Brasileiros, no Bezale Museum Jerusalen
1960 - Tel Aviv (Israel) - 12 Artistas Brasileiros
1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - México - 2ª Bienal do México
1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1960 - São Paulo SP - 9º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - medalha de prata
1960 - São Paulo SP - Contribuição da Mulher às Artes Plásticas no País, no MAM/SP
1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Washington (Estados Unidos) - Pan American Union, na Smithsonian Institution
1961 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - 4ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana
1961 - Rio de Janeiro RJ - 1ª O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio aquisição
1962 - Tóquio (Japão) - 3rd International Biennial Exhibition of Prints
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição
1964 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - Bienal Internacional de Gravura
1964 - Tóquio (Japão) - 4th International Biennial Exhibition of Prints
1964 - Veneza (Itália) - 32ª Bienal de Veneza
1965 - Genebra (Suíça) - Xylon IV International
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - melhor gravador nacional
1966 - Brasília DF - 3º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal - melhor gravador nacional
1966 - Ribeirão Preto SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, na Escola de Artes Plásticas de Ribeirão Preto
1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1966 - São Paulo SP - 2ª Exposição da Jovem Gravura Nacional, no MAC/USP
1966 - São Paulo SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no MAC/USP
1966 - São Paulo SP - O Artista e a Máquina, no Masp
1967 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - 7ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana - prêmio em xilogravura
1967 - Paris (França) - 5ª Bienal de Paris - Prêmio Theodoran Gravura
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1968 - Belo Horizonte MG - 23º Salão de Belas Artes de Belo Horizonte, no MAP - grande prêmio
1968 - Cracóvia (Polônia) - 2ª Bienal Internacional de Gravura
1968 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - Exposição Internacional de Liubliana - prêmio gravura
1968 - Piracicaba SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, na Esalq
1968 - São Paulo SP - Primeira Feira Paulista de Opinião, no Teatro Ruth Escobar
1969 - Genebra (Suíça) - Xylon IV International
1969 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - 8ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana - Prêmio Aquisição Prix D'Achat, Xilo Mechanicus
1969 - Rio de Janeiro RJ - 18º Salão Nacional de Arte Moderna
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1970 - Genebra (Suíça) - Xylon IV International
1970 - Nuremberg (Alemanha) - Colloquium über Visuelle Poesie, no Institut für moderrne Kunst Nürnberg
1970 - Olinda PE - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC, no MAC/Olinda
1970 - Penápolis SP - 40 Gravuras Nacionais e Estrangeiras do Acervo do MAC
1970 - São Paulo SP - A Gravura Brasileira, no Paço das Artes
1971 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - 9ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana - prêmio aquisição em xilogravura
1971 - Nuremberg (Alemanha) - A Gravura do Mundo: a obra gráfica dos últimos 25 anos
1971 - São Paulo SP - 3º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - prêmio melhor gravadora nacional
1972 - Fredrikstad (Noruega) - 1ª Trienal de Gravura de Fredrikstad
1972 - São Paulo SP - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 - São Paulo SP - Módulos Solombras M. S. 2, na Galeria Cosme Velho
1972 - Tóquio (Japão) - 8th International Biennial Exhibition of Prints
1972 - Veneza (Itália) - 36ª Bienal de Veneza
1973 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - 10ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1974 - São Paulo SP - 6º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1974 - Tóquio (Japão) - International Biennial Exhibition of Prints
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP - 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1978 - Rio de Janeiro RJ - 18ª Arte e Pensamento Ecológico, na Biblioteca Euclides da Cunha
1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici
1981 - Ribeirão Preto SP - Coletiva de Gravuras, na Itaugaleria
1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1983 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - 15ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana
1984 - Curitiba PR - 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba. A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Casa Romário Martins
1984 - Ourinhos SP - Homenagem a Arte da Gravura no Brasil, na Itaugaleria
1984 - Porto Alegre RS - Gravuras: uma trajetória no tempo, no Cambona Centro de Artes
1984 - Ribeirão Preto SP - Gravadores Brasileiros Anos 50/60, na Galeria Campus-USP-Banespa
1984 - Rio de Janeiro RJ - A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet
1984 - Rio de Janeiro RJ - Doações recentes 82 - 84, no MNBA
1984 - São Paulo SP - Arte na Rua 2
1984 - São Paulo SP - Epigramas: Maria Bonomi, Biombos: Haron Cohen, na Múltipla Galeria de Arte
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - 16ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Curitiba PR - 7º Acervo do Museu Nacional da Gravura - Casa da Gravura, no Museu Guido Viaro
1986 - Fredrikstad (Noruega) - Trienal da Gravura de Fredrikstad
1986 - Havana (Cuba) - 2ª Bienal de Havana
1986 - Rio de Janeiro RJ - Sete Décadas da Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial
1987 - Campinas SP - 1ª Bienal Internacional de Gravura, no MACC
1987 - São Paulo SP - 18º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - prêmio em xilogravura
1988 - Lisboa (Portugal) - Pioneiros e Discípulos, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1988 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Abstração Geométrica, na Funarte. Centro de Artes
1988 - São Paulo SP - MAC 25 Anos: aquisições e doações recentes, no MAC/USP
1988 - São Paulo SP - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Sesc Pompéia
1988 - Tóquio (Japão) - Bienal de Tóquio, no Hakone Museum
1989 - Copenhague (Dinamarca) - Os Ritmos e as Formas: arte brasileira contemporânea, no Museu Charlottenborg
1989 - Fredrikstad (Noruega) - 9ª Trienal da Gravura de Fredrikstad, na Municipal Library
1989 - Liubliana (Iugoslávia - atual Eslovênia) - 18ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana
1989 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, no Museu da Gravura
1990 - Paris (França) - Voyage au Monde du Papier au Travers des Biennales Brésiliennes, no Grand Palais
1990 - São Paulo SP - O Múltiplo na Visão de Baravelli, Marcello Nitsche, Maria Bonomi, Norberto Nicola, Peticov e Vlavianos, na Múltipla Galeria de Arte
1991 - São Paulo SP - Cidadania: 200 anos da declaração dos direitos do homem, no Sesc Pompéia
1991 - São Paulo SP - O Que Faz Você Agora Geração 60?: jovem arte contemporânea dos anos 60 revisitada, no MAC/USP
1991 - São Paulo SP - Registros e Impressões: artistas seminais, na Casa das Rosas
1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura
1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para um mapeamento, no CCBB
1993 - João Pessoa PB - Xilogravura: do cordel à galeria, na Funesc
1993 - São Paulo SP - 2ª Exposição de Artistas Ítalo-Brasileiros em São Paulo, no Espaço Cultural Fiat
1993 - São Paulo SP - 3º Studio Internacional de Tecnologias de Imagem, no Sesc Pompéia
1993 - São Paulo SP - Obras para Ilustração do Suplemento Literário: 1956 - 1967, no MAM/SP
1993 - Washington (Estados Unidos) - Ultramodern: the art of contemporary Brazil, no The National Museum of Women in the Arts
1994 - São José dos Campos SP - 1ª Bienal de Gravura de São José dos Campos
1994 - São Paulo SP - Bandeiras: 60 artistas homenageiam os 60 anos da USP, no MAC/USP
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Gravuras: sutilezas e mistérios, técnicas de impressão, na Pinacoteca do Estado
1994 - São Paulo SP - Os Novos Viajantes, no Sesc Pompéia
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, no Metrô
1995 - Curitiba PR - 11ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, na Fundação Cultural de Curitiba. Solar do Barão
1995 - Liubliana (Eslovênia) - 21ª Bienal Internacional de Gravura, na Moderna Galerija Ljubljana
1995 - São Paulo SP - Projeto Contato, na Galeria Sesc Paulista
1995 - Yokoyama (Japão) - The Hanga: Kanegawa international prints festival
1996 - Belgrado (Iugoslávia) - 4ª Bienal de Arte Gráfica, no The Cvijeta Zuzoric Art Pavilion
1996 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Brahma Reciclarte, no Jardim Botânico
1996 - Santo André SP - 24º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, no Paço Municipal
1996 - São Paulo SP - 4º Studio Unesp Sesc Senai de Tecnologias de Imagens, no Sesc Pompéia
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira Contemporânea: doações recentes/96, no MAM/SP
1996 - São Paulo SP - Bandeiras, na Galeria de Arte do Sesi
1996 - São Paulo SP - Ex Libris/Home Page, no Paço das Artes
1996 - São Paulo SP - Mulheres Artistas no Acervo do MAC, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - 1ª Off Bienal, no MuBE
1997 - Barra Mansa RJ - Traços Contemporâneos: homenagem a gravura brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa
1997 - Cadaqués (Espanha) - 17th International Mini Print, no Taller Galeria Fort
1997 - Curitiba PR - A Arte Contemporânea da Gravura, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba
1997 - Curitiba PR - Mostra da Gravura Cidade de Curitiba
1997 - Ettore Le Donne (Itália) - Postal Art: art-green
1997 - Gabrovo (Bulgária) - 13th Biennial International of Humour and Sátire in the Arts
1997 - Irving (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Prints, na University of Dallas. Haggar Art Gallery
1997 - Kagawa (Japão) - 12ª Mostra Internacional de Arte Gráfica, no Sakaide Museum of Art
1997 - Kharkiv (Ucrânia) - 4th Block International of Graphics and Poster
1997 - Liubliana (Eslovênia) - Bienal Internacional de Gravura
1997 - Gabrovo (Bulgária) - Bienal de Humor e Sátira
1997 - Cadaqués (Espanha) - 17th Internacional Mini Print
1997 - Ettore Le Donne (Itália) - Postal Art: art-green
1997 - Polônia - Triennale 1997 International Print Triennial Society
1997 - Odessa (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Prints, na Gallery at The University of Texas of the Permian Basin
1997 - Plano (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Prints, no Collin County Community College. Spring Creek Art Gallery
1997 - São Paulo SP - Eletromídia da Arte (exposição virtual em painéis eletrônicos)
1997 - Toyama (Japão) - 5ª Trienal Internacional do Pôster
1997 - Wichita Falls (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Prints, na Midwestern State University Art Gallery
1998 - Abilene (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Prints, na Abilene Christian University Shore Art Gallery
1998 - Baton Rouge (Estados Unidos) - Contemporary Brazilian Prints, na Louisiana State University
1998 - Berlim (Alemanha) - 2º Panorama da Arte Brasileira, na Caco Zanchi Art Gallery
1998 - Campinas SP - A Grande Arte da Gravura, na Galeria Croqui
1998 - Cidade do México (México) - 11ª Bienal Ibero-Americana de Arte, no Museo del Palacio de Bellas Artes
1998 - Jacareí SP - Mulheres Gravadoras: uma homenagem a Edith Behring, na Vila Cultural - Pátio dos Trilhos
1998 - Aalst (Bélgica) - 2º Panorama da Arte Brasileira, na Caco Zanchi Art Gallery
1998 - Maracaibo (Venezuela) - 3ª Bienal Barro de América, no Centro de Arte de Maracaibo Lia Bermúdez
1998 - Rio de Janeiro RJ - Pensar Gráfico: A Gravura da Linguagem, no Paço Imperial
1998 - Santo André SP - Ler Bonomi e Aldir Ontem e Hoje, no Paço Municipal
1998 - São Paulo SP - A Arte da Escultura no Conjunto Nacional, no Conjunto Nacional
1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa-Paulista
1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi
1998 - São Paulo SP - 3ª Bienal do Barro de América: Sobre a Essência, 7 Horizontes do Homem, no Memorial da América Latina
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Coleção Armando Sampaio: gravura brasileira, no Centro de Artes Calouste Gulbenkian
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Coleção Guita e José Mindlin, no Espaço Cultural dos Correios
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Maria Bonomi e Renina Katz: gravuras recentes, no Museu Histórico Nacional
1999 - São Paulo SP - A Ressacralização da Arte, no Sesc Pompéia
1999 - São Paulo SP - Anuário Latino-Americano de Artes Plásticas, no Memorial da América Latina
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo - Metamorfose do Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - United Artists: Viagens de Identidades, na Casa das Rosas
2000 - Cidade do México (México) - 12ª Bienal Ibero-Americana de Arte, no Palácio de Bellas Artes de La Ciudad de México
2000 - Colchester (Inglaterra) - Outros 500: highlights of brazilian contemporary art in UECLAA, na Art Gallery - University of Essex
2000 - Rio de Janeiro RJ - O Bardi dos Artistas, no Espaço Cultural dos Correios
2000 - São Paulo SP - Audi Eletromídia de Arte (4ª Exposição Virtual em Telões Eletrônicos)
2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - Maria Bonomi, Regina Katz: vigência, na Galeria Múltipla de Arte
2000 - São Paulo SP - O Bardi dos Artistas, no Memorial da América Latina. Galeria Marta Traba
2000 - São Paulo SP - O Papel da Arte, na Galeria de Arte do Sesi
2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs
2001 - Santo André SP - 1ª Bienal de Gravura de Santo André
2001 - São Paulo SP - 7 Artistas da APAP, na Oficina Cultural Oswald de Andrade
2001 - São Paulo SP - Arte Hoje, na Arvani Arte
2001 - São Paulo SP - 4ª Bienal Barro de América, no Memorial da América Latina
2001 - São Paulo SP - 10 Poéticas, na A Hebraica
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
2002 - São Paulo SP - Ópera Aberta: celebração, na Casa das Rosas
2002 - São Paulo SP - Quem Faz as Bienais, na Galeria Múltipla de Arte
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, na Almacén Galeria de Arte
2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
2003 - São Paulo SP - A Gravura Vai Bem, Obrigado: a gravura histórica e contemporânea brasileira, no Espaço Virgílio
2003 - São Paulo SP - A Xilogravura, no Escritório de Arte Augusta 664
2003 - São Paulo SP - Israel e Palestina: dois estados para dois povos, no Sesc Pompéia
2003 - São Paulo SP - MAC USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, no MAC/USP
2004 - Campinas SP - Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea, no Espaço Cultural CPFL
2004 - São Paulo SP - Canção do Dia de Sempre, no Memorial da América Latina
2004 - São Paulo SP - Grupo Guanabara, no Masp
Fonte: Itaú Cultural