Carlos Vergara
Carlos Vergara (Santa Maria RS 1941)
Gravador, fotógrafo e pintor.
Na década de 1950, Carlos Augusto Caminha Vergara dos Santos transfere-se para o Rio de Janeiro, e, paralelamente à atividade de analista de laboratório, dedica-se ao artesanato de jóias, que são expostas na 7ª Bienal Internacional de São Paulo em 1963. Nesse mesmo ano, volta-se para o desenho e a pintura, realizando estudos com Iberê Camargo (1914 - 1994). Participa das mostras Opinião 65 e 66, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Em 1967, é um dos organizadores da mostra Nova Objetividade Brasileira, que procura fazer um balanço da vanguarda brasileira. Atua ainda como cenógrafo e figurinista de peças teatrais. Nesse período, produz pinturas figurativas, que revelam afinidades com o expressionismo e a arte pop. Durante a década de 1970, utiliza a fotografia e filmes Super-8 para estabelecer reflexões sobre a realidade. O carnaval passa a ser também objeto de sua pesquisa. Atua ainda em colaboração com arquitetos, realizando painéis para diversos edifícios, empregando materiais e técnicas do artesanato popular. Em 1972, publica o caderno de desenhos Texto em Branco, pela editora Nova Fronteira. Durante os anos 1980, volta à pintura, produzindo quadros abstratos geométricos, nos quais explora, principalmente, tramas de losangos que determinam campos cromáticos. Desde o fim dos anos 1980, emprega pigmentos naturais e minérios, com os quais produz a base para trabalhos em superfícies diversas. Em 1997, realiza a série Monotipias do Pantanal, na qual explora o contato direto com o meio natural, transferindo para a tela texturas de pedras ou folhas, entre outros procedimentos.
Comentário Crítico
Ainda jovem Carlos Vergara começa a trabalhar com cerâmica, e no início da década de 1960, faz jóias de prata e cobre. Mostra 13 dessas peças na 7ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1963. Nesse ano, inicia curso de desenho e pintura com Ebert Camargo (1914 - 1994), e produz, até 1967, pinturas figurativas, com pinceladas ágeis e traço caricatural, além de um tratamento expressionista. O crítico de arte Paulo Sérgio Duarte compara esses trabalhos às pinturas do Grupo CoBrA, de artistas como Acir Juram (1914 - 1973) e Karel Appel (1921), pelo "culto à liberdade expressiva, apropriação do desenho infantil, elogio do primitivo e do louco".1 Em 1965, participa da mostra Opinião 65 com estes três trabalhos: O General, Vote e Patronesse.
A partir de 1966, Vergara incorpora à sua base expressionista ícones gráficos e elementos da arte pop. Ele faz seus primeiros trabalhos de arte aplicada, como o mural para a Escola de Saúde Pública de Manguinhos e a cenografia para o grupo de teatro Tablado, ambos no Rio de Janeiro, em 1966. Em 1968, passa a pintar sobre superfícies de acrílico, fazendo desaparecer as marcas artesanais de sua prática pictórica. No mesmo ano, explora novas linguagens e mostra o ambiente Berço Esplêndido, na Galeria Art Art, em São Paulo. O trabalho combina as investigações sensoriais de artistas como Hélio Oiticica (1937 - 1980) com a denúncia política.
Desde a década de 1980, Vergara dedica-se mais decididamente à pintura. Utiliza em seus trabalhos pigmentos naturais, retirados de minérios, materiais que também usa na produção de monotipias, muitas delas realizadas em ambientes naturais, como o Pantanal Mato-Grossense.
Notas
1 DUARTE, Paulo Sérgio. Carlos Vergara. Rio de Janeiro: Santander Cultural, 2003. p. 94.
Críticas
"A afirmação inicial do trabalho de Carlos Vergara prova o quanto 1964 foi divisor de águas na sociedade e na arte brasileira. (...) A marca do mestre (Iberê Camargo) refletia-se na disposição de dissolver a figura em constelações tanto nebulosas quanto rigorosas, densas e emblemáticas, no fio de prumo do abstrato. Mas os desenhos seguintes, entre 1964 e 1965, bastam para nos garantir que Vergara soubera também absorver as peripécias do sublevado ambiente em torno (...). Quando eram verticais as durezas de 1968, Vergara, ao mesmo tempo que ampliava o arsenal de seus materiais, associando-os ao suporte convencional, tornou mais óbvia a referência ao Brasil. A bandeira, as palmeiras, as bananeiras, o arco-íris, o índio e o verde-amarelo tomaram assento prolongado ali, como indícios de um olhar inquieto e crítico dirigido para um alvo preciso. Mas, logo adiante, à maneira de projeto, instantâneos da idéia indo e vindo, memória misturada à manobra, os trabalhos, particularmente os desenhos, assumiram rumo conceitual inequívoco".
Roberto Pontual
PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Prefácio de Gilberto Allard Chateaubriand e Antônio Houaiss. Apresentação de M. F. do Nascimento Brito. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 1987.
"Num país onde boa parte da arte contemporânea se relaciona de modo direto ou indireto, interagindo ou reagindo, com o capítulo construtivista que marcou e ainda marca a sua arte, a pintura que Carlos Vergara vem desenvolvendo desde 1989 produz certa estranheza. Essa diferenciação se realiza pela forma como ele incorpora questões locais. Paradoxalmente, é estranha pelo fato de ser uma pintura brasileira sem se ligar aos estereótipos da província. Quando recusamos os ícones que uma certa figuração explorou criando imagens exóticas de si mesma, passamos a admitir o esforço reflexivo dos trabalhos construtivistas e pós-construtivistas que se orientam por uma ordem conceitual onde qualquer elemento local se encontra mediado por tantas instâncias que passa desapercebido.
(...)
Há um investimento romântico nessa pintura de Vergara que parece acreditar que ali no fragmento, no pedaço de parede, pode estar o todo e que esse encontro não pode ser perturbado por uma racionalidade inibidora, mas capturado no instante mesmo da impressão das telas. Atual, o sublime aqui não pressupõe nenhuma transcendência, ao contrário, dirige na penumbra dessas telas o olhar para esse território onde nos encontramos de tal forma mergulhados que não o vemos".
Paulo Sérgio Duarte
DUARTE, Paulo Sérgio. "Estranha Proximidade". http:// www. carlosvergara. com. br/sobreframe. htm, 1995.
"(...) A obra atual de Vergara faz dele um dos mais inquietos artistas de sua geração. Recusando-se a restringir-se ao mero prazer de um formalismo esteticista, ele vai mais fundo em sua busca formal, ao traduzir através dela, com talento e originalidade, uma vontade de transformação que faz do próprio ato de pintar um gesto contínuo de prazer, expressão de um processo natural que emana da vida mesma. Como quem respira, ele arranca à própria vida a força de unir esse gesto à natureza, de onde extrai seus pigmentos de cor e uma energia que age como um halo que perpassa suas telas e que nelas une forma, cor, luz, calor, matéria, ação e inação.
Com isso Vergara se revela um pintor à procura de uma brasilidade reconhecível no que poderia haver de mais brasileiro, a terra, o pigmento da terra, a cor da terra. A textura que vem dessa terra, com que ele pinta como quem extrai das entranhas da natureza o mineral mais precioso, constrói uma impressionante gama de cores terrosas que acrescenta uma notável dose de dramaticidade à sua obra.
Essa carga dramática é a chave para se explicar seu lado barroco, esse claro-escuro que atravessa suas pinturas e as torna barrocas não só pelo sentido religioso com que elas acabam por impregnar-se, mas também quando ele apela para os sentidos como um chamamento imperioso. Isso se vê, por exemplo, nas grandes monotipias, que ele imprime como num ato lúdico, jogando com o pigmento, a cor e a textura que vêm dessa terra, para construir uma nova forma de expressão que faz da própria pintura um gesto de interpretação da vida. Correndo como um veio poderoso por suas obras, esse gesto a elas se incorpora como força material, uma força vital".
Emanoel Araujo
ARAUJO, Emanoel. Carlos Vergara: à procura da cor brasileira. In: Carlos Vergara: 89/99. São Paulo: Pinacoteca, 1999, p. 3.
Depoimentos
"Em 1989, meu trabalho não tomou sozinho uma nova direção, eu decidi dar uma nova direção por estar seguro que havia esgotado a série começada em 1980, onde abandono a figura e mergulho numa pintura que tinha como procedimento uma 'medição com cor' do espaço da tela, dividindo com diagonais paralelas, formando uma grade. Havia chegado à exaustão; continuar seria me condenar a não ter mais a sensação de descoberta e tornar tudo burocrático. Só artesanato.
Em 1989, propus para mim, com desapego, me colocar num marco zero da pintura e olhar para fora e para dentro.
Fazer pintura significa aceitar o peso histórico de uma atividade que só não é anacrônica se contiver uma aventura, que supere a questão da imagem, que mexa com o procedimento e tenha um projeto, mesmo assim a pintura de sempre que o suporte determina. Portanto, é preciso 'ler' o projeto e o procedimento para saber se não é só mímica, historicamente superada. (...)
A pintura, quando deixa de ser enigma, catalisadora de áreas mais sutis do teu ser, deixa de ser necessária. Só é necessária uma arte que, por ser mobilizadora, justifique sua existência. É essa capacidade expressiva que lhe dá razão de ser.
Estou falando do ponto de vista do pintor. Para falar do ponto de vista do público, deveríamos falar sobre as inúmeras formas de cegueira e insensibilidade. (...)
Quanto ao tema da brasilidade, a mim interessa, como não interessa a outros, usar um idioma peculiar, que mesmo sendo, assim dizendo, erudito, eu cuide do Brasil sem me ufanar - aliás, porque não há tantos motivos. Nesse bem simbólico que é a pintura, quero que você se reconheça com bem ou mal estar. Esse meu prazer pessoal, já disse, não acho de suma importância, nem mesmo formador de valor. Me preocupo mais com que o discurso ultrapasse isso mantendo um sabor, uma temperatura, que mostre uma tradição sem que ela exista organizada.
Quanto à questão do tempo, há um tempo evocado pela construção da imagem, há um tempo que a própria pintura pede para poder ser lida, há um tempo físico que a secagem exige para cada ataque à tela. Há também um tempo de outra ordem, relativo ao momento da ação. Um tempo ligado ao gesto, que só acontece intuído e com mensuração impossível. (...)
Cada tela é um cadinho de idéias de pintura e sobre pintura. Vou pensando sobre o que estou fazendo enquanto estou fazendo, e me coloco aberto para as contradições que surgem. Não tenho nenhuma tese para provar. Acho que daí vêm as diferenças que existem entre as séries dos trabalhos que produzo. Não entro em pânico e até me agrada se o trabalho seguinte não se parecer com o anterior. (...)
Voltando à questão da repetição, o que eu quis dizer é que acho possível adensar o trabalho, adiconar mais sentido com a ritualização da repetição, e não esvaziar de sentido se essa repetição for só mecânica. Da viagem à India que fiz, me lembro da forma de venerar Hanuman, uma deidade-macaco, importante personagem que ajudou Rhama a atravessar a floresta no épico Ramayana. As imagens representando um macaco são untadas com óleo e pigmento laranja há séculos, e já não têm mais forma, são só um impressionante acúmulo alaranjado com dois olhinhos lá no fundo. Você só vê um monte alaranjado e sabe que lá dentro está Hanuman. E esse alaranjado vai se espalhando em torno do lugar com as marcas das mãos que as pessoas deixam, ao limpá-las da tinta que lhes sobrou.
A revisita que faço às Minas Gerais dos óxidos nestes 10 últimos anos posso dizer que tem sido um ritual que a cada vez renova o sentir-pensar.
Pode parecer um contrasenso, mas a repetição ajuda a refletir, esvaziando de pensamento premeditado. Trata-se de produzir uma coisa elaboradamente simples. Há uma diferença energética nisso.
No tempo em que pintura era feita só por adição e escultura só por subtração, isso era mais fácil de se perceber".
Carlos Vergara
VERGARA, Carlos & OSORIO, Luiz Camilo. "Conversa entre Carlos Vergara e Luiz Camilo Osorio". In: Carlos Vergara: 89/99. São Paulo : Pinacoteca, 1999, p. 5-6, 21-22, 32.
Exposições Individuais
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Fátima Arquitetura
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1967 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Art Art
1969 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1972 - Paris (França) - Individual, na Air France
1972 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Paulo Bittencourt e Luiz Buarque de Holanda
1975 - Rio de Janeiro RJ - Individual com trabalhos da Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria Maison de France
1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1978 - São Paulo SP - Carlos Vergara: desenho, pinturas, fotografias, na Galeria Arte Global
1980 - Rio de Janeiro RJ - Anotações sobre o Carnaval, na Galeria Hotel Méridien
1981 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Monica Filgueiras
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1983 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1984 - Londres (Inglaterra) - Individual, na Brazilian Centre Gallery
1984 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1985 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1987 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1988 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1989 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria de Arte Ipanema
1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Paço Imperial
1991 - Belo Horizonte MG - Individual, no Itaú Cultural
1991 - Belo Horizonte MG - Individual, no Palácio das Artes
1991 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1992 - Lisboa (Portugal) - Obras Recentes 1989-1991, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian
1992 - São Paulo SP - Individual, na Capela do Morumbi
1993 - Antuérpia (Bélgica) - Individual, na Galeria Francis Van Hoof
1993 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Goudar
1993 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no CCBB
1993 - São Paulo SP - Carlos Vergara, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1994 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1995 - Paris (França) - Individual, na Galeria Debret
1995 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Paulo Fernandes
1997 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Vergara: gravuras, na Fundação Castro Maia
1997 - São Paulo SP - Monotipias do Pantanal e Pinturas Recentes, no MAM/SP
1998 - Rio de Janeiro RJ - Carlos Vergara: trabalhos sobre papel, na GB Arte
1998 - Rio de Janeiro RJ - Os Viajantes, no Paço Imperial
1999 - São Paulo SP - Carlos Vergara 89/99, na Pinacoteca do Estado
2001 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Silvia Cintra Galeria de Arte
2001 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Nara Roesler
2003 - Porto Alegre RS - Carlos Vergara Viajante: obras de 1965 a 2003, no Santander Cultural
2003 - São Paulo SP - Carlos Vergara Viajante: obras de 1965 a 2003, no Instituto Tomie Ohtake
2003 - Vila Velha ES - Individual, no Museu Vale do Rio Doce
2004 - São Paulo SP - Carlos Vergara, na Monica Filgueiras Galeria de Arte
Exposições Coletivas
1963 - Lima (Peru) - Pintura Latinoamericana, no Instituto de Arte Contemporâneo
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1965 - Paris (França) - Salon de La Jeune Peinture, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1965 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65, no MAM/RJ
1965 - Rio de Janeiro RJ - 14º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1965 - São Paulo SP - 2ª Exposição do Jovem Desenho Nacional, no MAC/USP
1965 - São Paulo SP - Propostas 65, na Faap
1966 - Belo Horizonte MG - Vanguarda Brasileira, na UFMG. Reitoria
1966 - Lima (Peru) - Pintura Latino-Americana
1966 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 66, no MAM/RJ
1966 - Rio de Janeiro RJ - Pare, na Galeria G4
1966 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão de Abril, no MAM/RJ
1966 - Rio de Janeiro RJ - 15º Salão Nacional de Arte Moderna
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1966 - São Paulo SP - 8 Artistas, no Atrium
1967 - Belo Horizonte MG - 22º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no MAP
1967 - Petrópolis RJ - 1º Salão Nacional de Pintura Jovem, no Hotel Quitandinha
1967 - Rio de Janeiro RJ - Nova Objetividade Brasileira, no MAM/RJ
1967 - Rio de Janeiro RJ - 3º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1967 - Rio de Janeiro RJ - Salão das Caixas, na Petite Galerie - prêmio O.C.A.
1967 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Arte Moderna
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1968 - Rio de Janeiro RJ - 6º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ - Prêmio Resumo JB de Objeto
1968 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras na Praça, na Praça General Osório
1968 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Feira de Arte do Rio de Janeiro, no MAM/RJ
1968 - Rio de Janeiro RJ - O Artista Brasileiro e a Iconografia de Massa, na Esdi
1968 - Rio de Janeiro RJ - O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1969 - Rio de Janeiro RJ - 18º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - prêmio isenção de júri
1969 - Rio de Janeiro RJ - Salão da Bússola, no MAM/RJ
1970 - Belo Horizonte MG - Objeto e Participação, no Palácio das Artes
1970 - Medellín (Colômbia) - 2ª Bienal de Arte Medellín, no Museo de Antioquia
1970 - Rio de Janeiro RJ - 19º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1970 - Rio de Janeiro RJ - 8º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ - Prêmio Resumo JB de Desenho
1970 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Contemporânea Brasileira, no MAM/RJ
1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1971 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Premiação do IAB/RJ
1971 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Múltiplos, na Petite Galeria
1972 - Rio de Janeiro RJ - 10ª Premiação do IAB/RJ
1972 - Rio de Janeiro RJ - Domingos de Criação, no MAM/RJ
1972 - Rio de Janeiro RJ - Exposição, no MAM/RJ
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1973 - Rio de Janeiro RJ - Indagação sobre a Natureza: significado e função da obra de arte, na Galeria Ibeu Copacabana
1973 - São Paulo SP - Expo-Projeção 73, no Espaço Grife
1974 - Campinas SP - 9º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1975 - Campinas SP - (Arte), no MACC
1975 - Campinas SP - Waltercio Caldas, Rubens Gerchman, Carlos Vergara, José Resende, no MACC
1975 - Rio de Janeiro RJ - A Comunicação segundo os Artistas Plásticos, na Rede Globo
1975 - Rio de Janeiro RJ - Mostra de Arte Experimental de Filmes Super-8, Audiovisual e Video Tape, na Galeria Maison de France
1976 - Salvador BA - Arte Brasileira dos Anos 60/70 na Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/BA
1977 - Brasília DF - Arte Brasileira dos Anos 60/70 na Coleção Gilberto Chateaubriand, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1977 - Recife PE - Arte Brasileira dos Anos 60/70 na Coleção Gilberto Chateaubriand, no Casarão de João Alfredo
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1980 - Milão (Itália) - Quasi Cinema, no Centro Internazionale di Brera
1980 - Veneza (Itália) - 40ª Bienal de Veneza
1981 - Rio de Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto, no MAM/RJ
1981 - Rio de Janeiro RJ - Universo do Carnaval: imagens e reflexões, na Acervo Galeria de Arte
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Lisboa (Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Fundação Calouste Gulbenkian
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - Rio de Janeiro RJ - Contemporaneidade: homenagem a Mário Pedrosa, no MAM/RJ
1983 - Rio de Janeiro RJ - 13 Artistas/13 Obras, na Galeria Thomas Cohn
1983 - Rio de Janeiro RJ - 3 x 4 Grandes Formatos, no Centro Empresarial Rio
1983 - Rio de Janeiro RJ - A Flor da Pele: pintura e prazer, no Centro Empresarial Rio
1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj
1983 - São Paulo SP - Imaginar o Presente, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1984 - Londres (Inglaterra) - Portraits of a Country: brazilian modern art from the Gilberto Chateaubriand Collection, na Barbican Art Gallery
1984 - Rio de Janeiro RJ - Antonio Dias, Carlos Vergara, Roberto Magalhães e Rubens Gerchman, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Brasília DF - Brasilidade e Independência, no Teatro Nacional de Brasília/Fundação Cultural de Brasília
1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Margs
1985 - Rio de Janeiro RJ - Ciclo de Exposições sobre Arte no Rio de Janeiro/Opinião 65, na Galeria de Arte Banerj
1985 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65, Galeria de Arte Banerj
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - Arte Novos Meios/Multimeios: Brasil 70/80, no MAB/SP
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional de Brasília
1986 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Mostra Christian Dior de Arte Contemporânea: pintura, no Paço Imperial
1986 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/RJ
1986 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Christian Dior de Arte Contemporânea: pintura, no Paço Imperial
1986 - São Paulo SP - Coletiva, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1986 - São Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Masp
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - Rio de Janeiro RJ - Nova Figuração Rio/Buenos Aires, na Galeria do Instituto Cultural Brasil-Argentina
1988 - Rio de Janeiro RJ - O Eterno é Efêmero, na Petite Galerie
1988 - São Paulo SP - 63/66 Figura e Objeto, na Galeria Millan
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX e XX: obras do acervo Banco Itaú, na Itaugaleria
1990 - Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte
1990 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
1990 - Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
1991 - Curitiba PR - 48º Salão Paranaense, no MAC/PR
1991 - Rio de Janeiro RJ - Imagem sobre Imagem, no Espaço Cultural Sérgio Porto
1992 - Paris (França) - Diversité Latino Americaine, na Galerie 1900/2000
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Brazilian Contemporary Art, na EAV/Parque Lage
1992 - Rio de Janeiro RJ - Coca-Cola 50 Anos com Arte, no MAM/RJ
1992 - Rio de Janeiro RJ - ECO Art, no MAM/RJ
1992 - Rio de Janeiro RJ e São Paulo SP - Coca-Cola 50 Anos com Arte, no MAM/RJ e no MAM/SP
1992 - Santo André SP - Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal
1992 - São Paulo SP - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateubriand - MAM/RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1992 - São Paulo SP - Coca-Cola 50 Anos com Arte (1992 : São Paulo, SP) - Museu de Arte Moderna (Ibirapuera, São Paulo, SP)
1993 - Rio de Janeiro RJ - Arte Erótica, no MAM/RJ
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil, 100 Anos de Arte Moderna, no Mnba
1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1994 - Penápolis SP - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70, na Itaugaleria
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70, no Itaú Cultural
1995 - Rio de Janeiro RJ - Libertinos/Libertários
1995 - Rio de Janeiro RJ - Limites da Pintura, no Conjunto Cultural da Caixa
1995 - Rio de Janeiro RJ - Opinião 65: 30 anos, no CCBB
1995 - São Paulo SP - O Brasil de Hoje no Espelho do Século XIX: artistas alemães e brasileiros refazem a Expedição Langsdorff, no Masp
1996 - Brasília DF - Coletiva, na Galeria Referência
1996 - Brasília DF - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70, na Itaugaleria
1996 - Goiânia GO - Coletiva, na Fundação Jaime Câmara
1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC/Niterói
1996 - Palmas TO - Exposição Inaugural do Espaço Cultural de Palmas, no Espaço Cultural de Palmas
1996 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, na Galeria Tolouse
1996 - Rio de Janeiro RJ - O Brasil de Hoje no Espelho do Século XIX: artistas alemães e brasileiros refazem a Expedição Langsdorff, no Fundação Casa França-Brasil
1996 - Rio de Janeiro RJ - Petite Galerie 1954-1988, Uma Visão da Arte Brasileira, no Paço Imperial
1996 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria A Estufa
1997 - Porto Alegre RS - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
1997 - Porto Alegre RS - Vertente Cartográfica, na Usina do Gasômetro
1997 - Rio de Janeiro RJ - Petite Galerie 1954-1988: uma visão da arte brasileira, no Paço Imperial
1997 - Rio de Janeiro RJ - Uma Conversa com Rugendas, nos Museus Castro Maya
1997 - São Paulo SP - Arte Cidade: a cidade e suas histórias, na Estação da Luz, nas Indústrias Matarazzo e no Moinho Central
1997 - São Paulo SP - Arte Cidade: percurso
1997 - São Paulo SP - Bar des Arts: leilão nº 1, na Aldeia do Futuro
1997 - São Paulo SP - Galeria Brito Cimino Arte Contemporânea e Moderna
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC/Niterói
1998 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo: doações recentes 1996-1998, no CCBB
1998 - Rio de Janeiro RJ - Poéticas da Cor, no Centro Cultural Light
1998 - Rio de Janeiro RJ - Terra Incógnita, no CCBB
1998 - Rio de Janeiro RJ - Trinta Anos de 68, no CCBB
1998 - São Paulo SP - Fronteiras, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Curitiba PR - Coletiva, na Galeria Fraletti e Rubbo
1999 - Rio de Janeiro RJ - Cotidiano/Arte. Objeto Anos 60/90, no MAM/RJ
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Coleção Armando Sampaio: gravura brasileira, no Centro de Artes Calouste Gulbenkian
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo - Metamorfose do Consumo, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo - Beba Mona Lisa, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Artes Unicid
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Objeto - Anos 60/90, no Itaú Cultural
2000 - Brasília DF - Exposição Brasil Europa: encontros no século XX, no Conjunto Cultural da Caixa
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Niterói RJ - Pinturas na Coleção João Sattamini, no MAC/Niterói
2000 - Rio de Janeiro RJ - Antonio Dias, Carlos Vergara, Roberto Magalhães, Rubens Gerchman, na GB Arte
2000 - Rio de Janeiro RJ - Situações: arte brasileira anos 70, na Fundação Casa França-Brasil
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2001 - Belo Horizonte MG - Do Corpo à Terra: um marco radical na arte brasileira, no Itaú Cultural
2001 - Goiânia GO - 1º Salão Nacional de Arte de Goiás, no Flamboyant Shopping Center
2001 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Antônio Carlos Jobim, no Paço Imperial
2001 - São Paulo SP - Anos 70: Trajetórias, no Itaú Cultural
2002 - Niterói RJ - Coleção Sattamini: modernos e contemporâneos, no MAC/Niterói
2002 - Niterói RJ - Diálogo, Antagonismo e Replicação na Coleção Sattamini, no MAC/Niterói
2002 - Passo Fundo RS - Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider
2002 - Porto Alegre RS - Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Museu do Trabalho
2002 - Rio de Janeiro RJ - Artefoto, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
2002 - São Paulo SP - 4º Artecidadezonaleste, no Sesc/Belenzinho
2002 - São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
2002 - São Paulo SP - Portão 2, na Galeria Nara Roesler
2003 - Brasília DF - Artefoto, no CCBB
2003 - Rio de Janeiro RJ - Autonomia do Desenho, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras do Brasil, no Museu da República
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto em Preto e Branco, na Silvia Cintra Galeria de Arte
2003 - São Paulo SP - A Subversão dos Meios, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - Vila Velha ES - O Sal da Terra, no Museu Vale do Rio Doce
2004 - Rio de Janeiro RJ - 30 Artistas, no Mercedes Viegas Escritório de Arte
2004 - São Paulo SP - Arte Contemporânea no Ateliê de Iberê Camargo, no Centro Universitário Maria Antonia
2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural
Fonte: Itaú Cultural