Francisco Stockinger

Francisco Stockinger - Sem Título

Sem Título

escultura em ferro e madeira
1981
190 x 40 x 30 cm
assinatura na peça
Francisco Stockinger - Sem Título

Sem Título

escultura em metal
20 x 8 cm
Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 237.
Francisco Stockinger - Sem Título

Sem Título

escultura em metal
22 x 9 cm
Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 237.
Francisco Stockinger - Sem Título

Sem Título

escultura em metal
24 x 8 cm
Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 237.
Francisco Stockinger - Dom Quixote

Dom Quixote

esculturescultura em ferro soldado e madeira
130 x 47 x 20 cm
Francisco Stockinger - Amazonas

Amazonas

escultura em madeira e ferro soldado
1981
170 x 30 cm
assinatura na peça
Francisco Stockinger - Guerreiro

Guerreiro

madeira e ferro soldado
1980
201 x 35 x 29 cm (até a lança)
assinatura na peça
Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 208.
Francisco Stockinger - Guerreiro

Guerreiro

madeira e ferro soldado
1991
126 x 31 x 19 cm
assinatura na peça
Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 182.
Francisco Stockinger - Guerreira com Cavalo

Guerreira com Cavalo

madeira e ferro soldado
144 x 80 x 36 cm
assinatura na peça
Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 218.
Francisco Stockinger - Sem título

Sem título

madeira e ferro soldado
1975
198 x 46 x 35 cm (até a lança)
assinatura na peça
Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 198.
Francisco Stockinger - Guerreiro

Guerreiro

madeira e ferro soldado
1983
255 x 60 x 38 cm (até a lança)
assinatura na peça
Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 202.
215cm até a cabeça
Francisco Stockinger - Sem Título

Sem Título

bronze
40 cm
sem assinatura
Exemplar nº 4/30. Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 232.
Francisco Stockinger - Guerreiro

Guerreiro

madeira e ferro soldado
175 x 45 x 28 cm
assinatura na peça
Participou da exposição "Iberê e Stockinger", na Galeria Frente, 2018, reproduzido no livro da mostra na pág. 196.

Francisco Stockinger (Traun, Áustria 1919 - Porto Alegre RS 2009)

Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo, professor.

Vem para o Brasil em 1921. Em 1929, Francisco Alexandre Stockinger fixou-se em São Paulo e fez curso de desenho com Anita Malfatti no Colégio Mackenzie. Em 1937, passa a viver no Rio de Janeiro e inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro em 1946. Trava contato com Bruno Giorgi, e freqüenta o ateliê do artista, no antigo hospício da Praia Vermelha, entre 1947 e 1950. Convive também com Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann e Maria Leontina. Realiza caricaturas e charges políticas para jornais. Em 1954, transfere-se para Porto Alegre, para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. Nesse período, começa a realizar xilogravuras. Em 1956, ano em que se naturaliza brasileiro, é eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, cargo que ocupa em 1957 e em 1978. É fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, em 1961, e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs e da Divisão de Artes do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, em 1967. Ministra curso de escultura com modelo vivo com Vasco Prado, no Margs em 1985. Recebe, em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e, em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.

Comentário Crítico

Francisco Stockinger passa a residir em Porto Alegre em 1954, onde colabora com caricaturas para jornais locais e realiza xilogravuras, revelando o interesse pelo trabalho com o volume e o espaço.

Sua produção escultórica em metal revela inicialmente afinidade com uma tendência expressionista de teor arcaizante, com ênfase na produção de figuras sintéticas, por meio do uso dos mais diversos materiais e acabamento áspero. Certas formas retorcidas, concebidas pelo artista, acrescentam às figuras uma conotação de tensão ou dor.

A partir dos anos 1970, ocorre uma grande modificação em sua obra, como aponta o estudioso Armindo Trevisan. O artista passa a trabalhar também com o mármore, o granito e outras rochas. Cria suas esculturas a partir de deformações sugeridas pelos próprios materiais.

Críticas

"Podemos dividir a trajetória de Stockinger em duas etapas: na primeira, lança-se numa linha expressionista, embora com características próprias. Recebe a lição dos mestres da Alemanha, à qual acrescenta influências hauridas em diferentes fontes. Aos poucos, abandona a linha sensual de Maillol, que seu mestre lhe transmitira (Bruno Giorgi). Envereda por um caminho áspero, marcado por uma espécie de rebeldia, inconformismo e denúncia. Para tornar mais patética sua agressividade, e também mais comunicativa e universal, encarna-se em mitos, que vai buscar em duas matrizes: na dos arquétipos coletivos, presentes na humanidade desde a Pré-História, e na regional, que lhe fornece uma sorte de impressão digital, permitindo-lhe, por um lado, perenizar aspectos de uma tradição assinalada por mais de cem anos de resistência a violações de fronteira e, por outro, recriá-la à altura das novas exigências sociais. Que resulta de tudo isso? Uma iconografia, isto é, um sistema de imagens à semelhança da terra, gente e lendas do Sul, e uma expressão que, por vezes, se eleva à grandiosidade da criação épica e, outras, se tinge de um lirismo que mesmo suas mais veementes realizações não logram elidir".
Armindo Trevisan
TREVISAN, Armindo. Escultura. In: STOCKINGER. São Paulo: Prêmio, 1987. p. 67.

"Na década de 70, aproximadamente, Xico cria os drapeados. E retoma com eles os volumes compactos. Então, interfere de modo mais intenso na matéria e também alcança aí maior inventividade. Ora ele cria ritmos verticais desdobrados de um bloco principal liso, ora cinzela planos horizontais articulados em panejamentos ou em leque de seções que parecem deslizar sobre si próprias. Por vezes, inventa um jogo que brinca com a rigidez e o peso da pedra, trabalhando algumas zonas para expressar solidez e outras que parecem ceder e se enrugar à ação dessa força. Ou, ainda, obtém eficientes armadilhas de captar luz e sombras ao ´amassar´ o mármore como folha de papel, inserindo nele o contraponto de compactos cubos. 
Essas obras são as mais radicalmente abstratas de Xico. É nesse momento de sua produção em mármore que ele vai mais longe na aventura de buscar essencialidade. A redução extrema de elementos resulta na potencialização do impacto visual. Algumas dessas peças tangenciam ou mesmo mergulham no neoconcreto. É o instante mais cerebral. Logo o escultor irá refluir para os sentidos, para o erótico, e criar as colunas. 
Com elas, por fim, Xico faz uma síntese de elementos que percorrem sua obra em pedra e, mesmo, se apropria de algo do ferro. As figuras hieráticas dos guerreiros têm aqui sua tradução abstrata. Há as pequenas crateras e bolhas lunares, os panejamentos. Tudo para criar outra coisa: essa dúbia natureza de arquitetura clássica greco-romana e insinuação fálica".
Angélica de Moraes
STOCKINGER. São Paulo: Prêmio, 1987.  p.117.

"Quando Stockinger decide trabalhar a escultura em metal, tarefa que o seduz entre os anos 60 e início de 70, trata-se de adequação às imagens que transpõe da xilogravura. Antes, recorria à argila. São obras que beiram a cosmovisão da figuração expressionista. Figuração despojada, com deformações e simplificações destinadas a enfatizar massas e volumes. São criaturas hirsutas (...), dominadas por um sentido de verticalidade, com forte dose de monumentalidade. Seus touros, guerreiros ou sobreviventes são entes carregados de tensão introvertida, com músculos e nervos à mostra, texturados através de intrusões de tecidos ásperos, de madeiras, de peças de máquinas. São as adições ou os contrastes de matérias retemperadas com o elemento fogo. O resultado são deformações, alongamentos, crueza desconcertante. Apesar da conotação de agressão, de dor com que são propositadamente criadas, essas silhuetas retorcidas, torturadas, feridas - apesar disso - solicitam o tato. É um impulso que extrapola o próprio metal que o artista conhece e domina na intimidade, por meio do ´trabalho contínuo, diário, do aperfeiçoamento artesanal e do desenvolvimento da sensibilidade´".
Elvira Vernaschi
AMARAL, Aracy (Org. ). Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo: perfil de um acervo. São Paulo: Techint Engenharia, 1988. p. 273.

Depoimentos

"Não podendo fazer escultura por falta de meios, principalmente financeiro - trabalhava o dia inteiro no Acessório São João -, não sobrava tempo para fazer escultura. A escultura é uma arte diurna. O que se faz bem, em arte é claro, durante a noite, é gravura; razão por que, tendo visto uma porção de tacos de madeira nos fundos do quintal do vizinho, resolvi apelar para a xilogravura. Fui amigo do pai da xilogravura brasileira - Oswaldo Goeldi. Marcelo Grassmann, outro grande gravador, morou muito tempo comigo no Rio e fazia suas gravuras no quarto de empregada do meu apartamento. Logo, não havia mistério, pois a xilo é a mais simples e econômica das artes, era apenas uma questão de meter os peitos. Meti. Em três anos fiz cento e tantas gravuras. (...)

Naquela época [1957/1960] (...) eu tava num ambiente estranho, tinha vindo pouco antes do Rio, desempregado, quer dizer, trabalhando num lugar onde não dava nada certo, por isso a inquietação. Tinha pertencido ao Partido, tinha brigado com as idéias deles, mas me achava ainda francamente de esquerda, e aqui, quando encontrava o pessoal da gravura, me sentia sempre um pouco revoltado também, mas era uma época pacífica, em que se viviam as coisas calmamente. Quando a coisa endureceu mesmo, eu fazia charge, lembra do golpe daquele Luz, não queriam que o Juscelino tomasse posse. . . Eu fazia as coisas nas charges. . . Quando da renúncia do Jânio, durou uma porção de dias, eu trabalhava num jornal e fazia minhas charges. Mas a Folha era um jornal muito bom, quer dizer, bom nesse sentido assim: eu fazia minhas charges e entregava, eles não publicavam, porque era sempre contra os interesses deles, mas não falavam nada, punham na gaveta e não saía publicada. Todo dia eu fazia uma charge, cada vez mais pesada, mas simplesmente não publicavam. No A Hora foi outra coisa. Aquele golpe do Carlos Lacerda ninguém apoiou, o Rio do Grande do Sul todo foi contra, a gente fazia charges e saía tudo direitinho. Gravura era uma coisa que eu fazia. Os Abigeatários e os Retirantes são doze gravuras inspiradas no Morte e Vida Severina, do Cabral. Eu conhecia bem o Nordeste, pois no tempo da aviação andava pelo Vale do São Francisco, foi um motivo social que me levou a fazê-las. Agora, a coisa passou a ser violenta depois da renúncia do Jânio. Eu fiz os galos e fazia soltas também, às vezes caía mais ou menos no pieguismo. O melhor foi acabar depressa. [...]

A arte é uma coisa universal, não existe mais individual, vida isolada. Não é que você sofra influência, mas não dá pra fazer uma arte regional. Numa época em que a arte é universal, só passa a ter valor se ela tem características individuais, se tem coisas tuas, tem um mundo teu qualquer. Aí é que ela vale. [...]

O expressionismo é um negócio germânico, mas eles faziam um pouco diferente da gente. O expressionismo era mais violento que as coisas que eu faço. É que o expressionismo procurava uma coisa que a gente no fundo concorda também. [...] Se você pensar em existencialismo, em expressionismo, na hora de fazer um trabalho, você não faz. Você vai trabalhando e sai da maneira de você ser, se ela for honesta; aí os outros é que têm que decidir, não é a gente. A gente lê, olha, vê essas coisas todas. Você aceita ou não aceita, de acordo com o seu modo de ser. Você absorve isso e inconscientemente, quer dizer, você sublima isso, e faz, não pensa muito no assunto".
Francisco Stockinger a Daliana Amaral Mirapalhete - 2 de agosto de 1987
GRAVURA: arte brasileira do século XX. Apresentação Ricardo Ribenboim. São Paulo: Itaú Cultural: Cosac & Naify, 2000. p. 100.

Exposições Individuais

1959 - Salvador BA - Francisco Stockinger: xilogravuras, na Biblioteca Pública Municipal de Salvador
1960 - Porto Alegre RS - Individual, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli - Margs
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Luís
1964 - Porto Alegre RS - Individual, na Sala de Exposições do Hotel Plaza
1964 - Porto Alegre RS - Individual, sob o patrocínio do Goethe Institut
1964 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Luís
1965 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Lakar
1966 - Porto Alegre RS - Francisco Stockinger: cerâmicas e esculturas, no Margs
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1968 - São Paulo SP - Individual, no Mirante das Artes
1969 - Porto Alegre RS - Cinqüenta Anos de Vida, no Instituto de Idiomas Yázigi
1969 - Porto Alegre RS - Cinqüenta Anos de Vida, na Galeria Candido Portinari
1970 - São Paulo SP - Francisco Stockinger: esculturas em mármore, na Documenta Galeria de Arte
1970 - São Paulo SP - Individual, no Mirante das Artes
1972 - Rio de Janeiro - Francisco Stockinger: esculturas, na Galeria Bonino
1974 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Ipanema
1975 - São Paulo SP - Individual, na Documenta Galeria de Arte
1976 - Porto Alegre RS - Francisco Stockinger: desenhos, esculturas e múltiplos, na Oficina de Arte
1976 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria de Arte da Casa do Brasil
1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria B-75
1978 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Concorde Galeria de Arte
1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Bolsa de Arte de Porto Alegre
1980 - Porto Alegre RS - Mostra Comemorativa Homenagem a Xico Stockinger, na Galeria de Arte do Centro Comercial de Porto Alegre
1980 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria do Centro Comercial
1981 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Presser
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Aktuell
1983 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Presser
1983 - Santana do Livramento RS - Individual, na Galeria Ponto d'Arte
1985 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Presser
1985 - São Paulo - Francisco Stockinger: mármores, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte
1987 - Belo Horizonte MG - Xico Stockinger: bronzes, no Gesto Gráfico Galeria de Arte
1987 - Brasília DF - Francisco Stockinger: mármores, na Galeria Paulo Figueiredo
1987 - Brasília DF - Xico Stockinger: bronzes, na Galeria Paulo Figueiredo
1987 - Curitiba PR - Xico Stockinger: bronzes, na Galeria Ida e Anita
1987 - Porto Alegre RS - Xico Stockinger: bronzes, na Bolsa de Arte de Porto Alegre
1987 - Rio de Janeiro RJ - Xico Stockinger: bronzes, na Galeria Bonino
1987 - São Paulo SP - Xico Stockinger: bronzes, na Galeria Millan
1988 - Porto Alegre - Individual, na Galeria Alencastro Guimarães
1989 - Porto Alegre - Francisco Stockinger: 70 anos, no Margs
1990 - São Leopoldo RS - Individual, na Gestual Galeria de Artes  
1991 - Caxias do Sul RS - Individual, no Centro de Cultura Doutor Henrique Ordovás Filho
1991 - Pelotas RS - Individual
1991 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Tina Zappoli
1992 - Passo Fundo RS - Individual, no Espaço da Arte  
1992 - São Paulo SP - Stockinger: ferro e madeira, na A Galeria
1994 - Quito (Equador) - Francisco Stockinger: bronzes, organizada pelo Itamaraty
1994 - Cuenca (Equador) - Francisco Stockinger: bronzes, organizada pelo Itamaraty
1994 - Bogotá (Colômbia) - Francisco Stockinger: bronzes, organizada pelo Itamaraty
1994 - Caracas (Venezuela) - Francisco Stockinger: bronzes, organizada pelo Itamaraty
1994 - Salvador BA - Individual, no Escritório de Arte da Bahia
1995 - Porto Alegre RS - Gabirus, na inauguração da Galeria Xico Stockinger, na Casa de Cultura Mario Quintana
1995 - Porto Alegre RS - Individual, na Cezar Prestes Arte
1995 - Porto Alegre RS - Gabirusm, na Casa de Cultura Mario Quintana  
1996 - Brasília DF - Ritos de Passagem: nus femininos, no Teatro Nacional Cláudio 
Santoro
1996 - Buenos Aires (Argentina) - Ritos de Passagem: nus femininos, no Centro Cultural Recoleta
1996 - Porto Alegre RS - Homenagem a Anestor José Tavares, na Galeria Marisa Soibelmann
1996 - Porto Alegre RS - Ritos de Passagem: nus femininos, no Parque Moinhos de Vento
1996 - Porto Alegre RS - Ritos de Passagem: nus femininos, na Bolsa de Arte de Porto Alegre
1996 - Rio de Janeiro RJ - Ritos de Passagem: nus femininos, no CCBB
1996 - São Paulo SP - Ritos de Passagem: nus femininos, no Masp
1999 - Porto Alegre RS - Individual, na Garagem de Arte
2001 - Porto Alegre RS - Individual, na Garagem de Arte
2002 - Porto Alegre RS - Individual, na Garagem de Arte

Exposições Coletivas

1948 - Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no Museu Nacional de Belas Artes - Mnba - medalha de bronze
1949 - Rio de Janeiro RJ - 55º Salão Nacional de Belas Artes, no Mnba - medalha de prata
1950 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Coletiva de Escultura, no Mnba
1951 - Rio de Janeiro RJ - Salão da Câmara Municipal do Distrito Federal - diploma de alto mérito
1951 - Rio de Janeiro RJ - Salão Municipal de Belas Artes
1952 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Arte Moderna - membro do júri
1954 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão Nacional de Arte Moderna
1954 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura 
1954 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão da Câmara Municipal do Distrito Federal - medalha de ouro
1957 - Porto Alegre RS - 4º Salão da Câmara Municipal de Porto Alegre - 1º prêmio de gravura
1960 - Porto Alegre RS - 1º Festival de Artes Plásticas da Divisão de Cultura do Rio Grande do Sul - 1º prêmio em escultura
1960 - Porto Alegre RS - Salão de Arte Cristã, no Margs - 1º prêmio
1961 - Belo Horizonte MG - 16º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, no MAP - 1º prêmio em escultura
1961 - São Paulo SP - Exposição com Marcelo Grassmann, na Galeria de Arte São Luís
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1961 - São Paulo SP - Marcelo Grassmann e Francisco Stockinger, na Galeria São Luís
1962 - Carrara (Itália) - Bienal Internacional do Mármore
1962 - Porto Alegre RS - Salão de Arte do Rio Grande do Sul - 1º prêmio em escultura
1962 - Rio de Janeiro RJ - Marcelo Grassmann e Francisco Stockinger, na Petite Galerie
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP
1963 - Curitiba PR - 20º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná - medalha de ouro
1963 - Porto Alegre RS - 1º Salão Cidade de Porto Alegre - 1º prêmio em escultura
1963 - São Paulo SP - 12º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - medalha de ouro
1963 - São Paulo SP -  7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1964 - Europa - Exposição de Arte Brasileira
1965 - Paris (França) - Salon Comparaisons
1965 - Lisboa (Portugal) - Salon Comparaisons
1965 - Praga (Tchecoslováquia, atual República Tcheca) - Salon Comparaison
1965 - São Paulo SP -  8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1966 - Curitiba PR - 23º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná  - prêmio aquisição
1966 - Porto Alegre RS - Arte Hoje no Rio Grande do Sul, no Margs
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas - sala especial - prêmio aquisição
1966 - São Paulo SP - 13 Artistas Gaúchos, no MAC/USP
1967 - Cidade do México (México) - Escultura Moderna Brasileira, na Casa de La Paz
1968 - Curitiba PR - 25º Salão Paranaense, na Biblioteca Pública do Paraná
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1970 - Porto Alegre RS - 1º Salão de Artes Visuais, na UFRGS
1972 - São Paulo SP - Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - Arte Multiplicada Brasileira, na Multipla de Arte
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1972 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros, na Galeria Múltipla de Arte
1975 - Brasília DF - Arte Gaúcha/74 
1975 - Budapeste (Hungria) - 3ª Bienal da Pequena Escultura 
1975 - Porto Alegre RS - Mostra de Cerâmica Artística, no Margs
1978 - Penápolis SP - 3º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1978 - Rio de Janeiro RJ - Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos, na Praça Nossa Senhora da Paz
1979 - Rio de Janeiro RJ - Escultores Brasileiros, na Galeria Aktuell
1980 - Penápolis SP - 4º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1980 - Porto Alegre RS - 1ª Feira do Pequeno Bronze, no Centro Municipal de Cultura
1981 - Guarujá SP - Escultura ao Ar Livre, no Hotel Jequitimar
1981 - Porto Alegre RS - Artistas Brasileiros dos anos 60 e 70 na Coleção Rubem Knijnik, no Espaço NO Galeria Chaves
1982 - Penápolis SP - 5ºSalão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis 
1982 - São Paulo SP - Um Século de Escultura no Brasil, no Masp
1983 - Porto Alegre RS - 2ª Mostra de Escultura, no Centro Municipal de Cultura
1983 - Porto Alegre RS - Francisco Stockinger/Vasco Prado, na Galeria Tina Presser
1983 - Porto Alegre RS - Arte Livro Gaúcho: 1950/1983, no Margs
1983 - Porto Alegre RS - Do Passado ao Presente: as artes plásticas no Rio Grande do Sul, no Cambona Centro de Artes
1983 - São Paulo SP - Escultores Gaúchos, na Skultura Galeria de Arte
1984 - Porto Alegre RS - Gravuras: uma trajetória no tempo, no Cambona Centro de Artes
1984 - Ribeirão Preto SP - Gravadores Brasileiros Anos 50/60, na Galeria Campus
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Porto Alegre RS - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Margs
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Brasileira, no MAM/SP
1985 - São Paulo SP - Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1986 - Brasília DF - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Teatro Nacional Cláudio Santoro
1986 - Porto Alegre RS - Coleção Rubem Knijnik: arte brasileira anos 60/70/80, no Margs
1986 - Rio de Janeiro RJ - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no MAM/RJ
1986 - São Paulo SP - Iberê Camargo: trajetória e encontros, no Masp
1988 - São Paulo SP - 19º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1989 - Porto Alegre RS - 1º Encontro Latino-Americano de Artes Plásticas, na Galeria Tina Zappoli
1989 - Porto Alegre RS - Arte Sul 89, no Margs
1991 - Curitiba PR - Museu Municipal de Arte: acervo, no Museu Municipal de Arte
1992 - Cachoeira do Sul RS - Francisco Stockinger e Iberê Camargo
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: Acervo do MAC/USP, na Casa de Cultura de Poços de Caldas
1992 - Porto Alegre RS - Arte Contemporânea: destaques do Sul, no Espaço Cultural Edel Trade Center
1992 - São Paulo SP - A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC, no MAC/USP
1993 - João Pessoa PB - Xilogravura: do cordel à galeria, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba
1993 - Paris (França) - 6 Escultores Gaúchos, na Embaixada Brasileira em Paris
1993 - Porto Alegre RS - Arcangelo Ianelli, Antonio Henrique Amaral e Francisco Stockinger, na Bolsa de Arte de Porto Alegre
1993 - Porto Alegre RS - O Corpo e a Obra: formas tridimensionais, no Espaço Cultural Edel Trade Center
1994 - Poços de Caldas MG - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos de Unibanco, na Casa de Cultura de Poços de Caldas
1994 - Porto Alegre RS - Diálogos, no Espaço Cultural Edel Trade Center
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, no Metrô
1995 - Fortaleza CE - Salão de Abril 
1995 - Rio de Janeiro RJ - Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, no MAM/RJ
1996 - Passo Fundo RS - Museu de Artes Visuais Ruth Schneider: exposição inaugural, no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider
1996 - Porto Alegre RS - 1º Sesc Escultura: exposição internacional de esculturas ao ar livre, no Sesc Campestre
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP:1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - 1º Off Bienal, no MuBE
1996 - São Paulo SP - Seis Artistas Atemporais, na Múltipla de Arte
1997 - Porto Alegre RS - 1º Bienal de Artes Visuais do Mercosul
1997 - Porto Alegre RS - Coleções Latino-Americanas, no Margs
1997 - Porto Alegre RS - Imaginário Objetual, nas Oficinas do Deprec; no Depósito da Marinha; no Parque da Marinha do Brasil e em espaços públicos de Porto Alegre
1997 - Porto Alegre RS - Vertente Política, na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Porto Alegre RS - Acervo: Instituto de Artes 90 Anos, na UFRGS. Instituto de Artes
1998 - São Paulo SP - Coleção 98 Skultura, na Skultura Galeria de Arte
1999 - Porto Alegre RS - Garagem de Arte: mostra inaugural, na Garagem de Arte 
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Porto Alegre Gravura, no IAB/RJ 
1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Porto Alegre Gravura, no IAB/RJ
2000 - Bento Gonçalves RS - Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul
2000 - Canela RS - Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul
2000 - Caxias do Sul RS - Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul
2000 - Farroupilha RS - Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul
2000 - Guaporé RS - Coletiva de Gravura
2000 - Nova Prata RS - Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul
2000 - Porto Alegre RS - Francisco Stockinger e Tomie Ohtake, na Garagem de Arte 
2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap
2000 - Vacaria RS - Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul
2000 - Veranópolis RS - Coletiva de Gravura, na Universidade de Caxias do Sul
2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs
2001 - Rio de Janeiro RJ - Trilhando a Gravura, no Museu da Chácara do Céu
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap 
2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2002 - Porto Alegre RS - Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, na Garagem de Arte 
2002 - São Paulo SP - Múltiplos Brasileiros 30 Anos Depois, na Múltipla de Arte
2003 - Porto Alegre RS - Humanidades, na Galeria Tina Zappoli
2003 - Porto Alegre RS - Vida, Povo, Fome, Trabalho e Religião, na Garagem de Arte 
2003 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Brazilianart, no Almacén Galeria de Arte
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural

Fonte: Itaú Cultural